Em sessão administrativa virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, seu orçamento para 2026, fixado em R$ 1.047.143.289,00. O valor representa um aumento de 9,78% em relação aos R$ 953 milhões executados em 2025.
Do montante, R$ 678 milhões serão destinados ao pagamento de pessoal e R$ 59,1 milhões à previdência social dos servidores. Os gastos com segurança devem atingir R$ 72 milhões em 2026, contra R$ 40 milhões há cinco anos – alta de 80%. Segundo o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, o aumento decorre de “causas externas ao tribunal”, como maior risco à segurança da Corte e de seus integrantes.
O orçamento seguirá para análise do Executivo, via Ministério do Planejamento e Orçamento, e posterior apreciação pelo Congresso Nacional.
Em junho, o Supremo aprovou a concessão de segurança pessoal vitalícia a todos os ministros, ativos e aposentados – anteriormente restrita a até 72 meses. O tema já foi alvo de controvérsia, como no caso de gastos públicos para custear segurança em viagens internacionais de ministros.
Em 2024, foi identificado R$ 39 mil em diárias para um segurança do ministro Dias Toffoli durante viagem à Inglaterra, incluindo presença na final da Liga dos Campeões. O STF afirmou que ministros seguem trabalhando mesmo fora do país, mas não detalhou agendas específicas.