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Reino Unido proíbe o ensino sobre "identidade de gênero" nas escolas

Também foi retirado o estudo sexual para crianças pequenas.

Redação Pedra Azul News

18/05/2024 - 00:00:00 | Atualizada em 18/05/2024 - 07:20:33

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Simon Walker/No 10 Downing Street

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou nesta sexta, 17/05, nas redes sociais as novas diretrizes do Departamento de Educação do Reino Unido, estabelecendo uma idade mínima para o ensino de educação sexual e proibindo o ensino sobre "identidade de gênero" nas escolas.

As novas regras serão aplicadas diretamente nas escolas da Inglaterra e servirão como recomendação para Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, que têm autonomia em questões educacionais. As diretrizes foram publicadas após anos de debate e respondem a relatos de uso de materiais considerados perturbadores nas aulas de Relações, Sexo e Educação em Saúde (RSHE).

De acordo com as novas diretrizes, a partir de sexta (17), as escolas estão proibidas de ensinar educação sexual a crianças menores de 9 anos. Após essa idade, o ensino deve ser "puramente científico", e os materiais utilizados deverão ser apresentados aos pais antes das aulas.

O ensino da "contestada teoria da identidade de gênero" será proibido, sendo discutido brevemente apenas no ensino médio, dentro dos limites estabelecidos pela legislação local, sem o uso de materiais que apresentem pontos de vista contestados, incluindo a ideia de que o gênero é um espectro.

Em suas declarações, Sunak destacou que a orientação visa estabelecer confiança entre escolas e pais, garantindo que as crianças não sejam expostas a conteúdos inadequados para suas idades. "Sempre agirei rapidamente para proteger nossas crianças, e essa nova orientação fará exatamente isso, ao mesmo tempo em que apoia os professores para ensinar esses tópicos importantes de forma sensível e dando aos pais acesso ao conteúdo do currículo, se desejarem", afirmou Sunak.

A nova diretriz também orienta os profissionais da educação a intensificar esforços em relação ao tema "suicídio" e, quando questionados sobre identidade de gênero, responder que "este é um assunto contestado".

A Secretária da Educação, Gillian Keegan, defendeu a medida em entrevistas, afirmando que a nova orientação é crucial para conter a disseminação da "ideologia de gênero" que desconsidera o sexo biológico em algumas escolas. Keegan enfatizou que a medida não afeta a liberdade individual de escolha sexual, protegida pela Lei de 2010. "O sexo biológico é a base da educação sobre relacionamentos, sexo e saúde – não essas visões contestadas", declarou Keegan.

A implementação dessas diretrizes reflete um esforço do governo para equilibrar a educação com preocupações sociais e culturais, assegurando que os pais tenham um papel ativo na supervisão dos conteúdos ensinados a seus filhos.

Reino Unido proíbe o ensino sobre "identidade de gênero" nas escolas
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