Na última terça-feira (9), servidores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) aderiram à greve nacional de técnico-administrativas e docentes, afetando cerca de 20 unidades da instituição. As demandas dos grevistas incluem a reestruturação das carreiras de técnico-administrativos e docentes, recomposição salarial, revogação de normas prejudiciais à educação federal e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) está em negociação com o governo em duas instâncias da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). A instituição aguarda propostas do governo para tentar um acordo que contemple as demandas dos servidores.
Em nota oficial, o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) respeitou o direito de greve e reconheceu a decisão coletiva da categoria. A adesão à greve é uma escolha individual de cada servidor, e a instituição assegura que qualquer prejuízo às atividades letivas e administrativas será compensado posteriormente.
Por outro lado, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), os professores aprovaram greve com início previsto para a próxima segunda-feira (15). A paralisação foi oficialmente comunicada ao reitor da universidade pela Associação dos Docentes da Ufes (Adufes). Os professores se unem a colegas de outras instituições federais em todo o país.
As reivindicações dos docentes da Ufes incluem a restauração do orçamento das instituições federais de ensino, ampliação dos programas de assistência estudantil, revogação do novo ensino médio e melhorias nas condições de trabalho. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) garantiu que o restaurante universitário e o pagamento de bolsas aos estudantes não serão afetados pela greve. A universidade se comprometeu a atuar para minimizar os impactos da paralisação nas atividades acadêmicas e administrativas.