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A Nota Técnica do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) divulgada na última quarta-feira (8), oriunda do Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (NATE) em conjunto com o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), apresenta importantes atualizações e orientações para o setor arrozeiro.
De acordo com as estimativas apresentadas, restam cerca de 142.137 hectares para colheita do arroz - o que corresponde a apenas 16% do total previsto para 2024, dos quais aproximadamente 22.952 hectares foram totalmente perdidos e 17.903 hectares encontram-se parcialmente submersos pelas águas.
Alexandre Velho, Presidente da FEDERARROZ - Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul, em pronunciamento oficial pelas redes sociais em 08/05/2024, afirma que o 84% da Safra de 2024 já foi colhido e que o problema atual é apenas algo momentâneo de logística com o interior do RS. A ligação com os grandes centros do Brasil, pela BR-101, permanece normal e não impactará a distribuição do arroz a essas regiões.
No entanto, apesar desses desafios, a área de cultivo de arroz aumentou em 2024 de 7 a 8% a produção no Brasil, envolvendo tanto o Rio Grande do Sul (RS) quanto outros locais do país. Os dados revelam que a produção total de arroz na safra 22/23 foi de 7.239.000 toneladas no RS, enquanto a estimativa para a safra atual é de 7.149.691 toneladas, representando uma redução de apenas 1,24%.
Esses números demonstram que a produção de arroz no estado, aliada à dos demais estados produtores, continua a garantir o abastecimento necessário para atender à demanda da população brasileira.
