De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2022, 11.9 milhões de pessoas estavam desempregadas no Brasil, uma taxa de desemprego de 11,1%. Atualmente, essa porcentagem está em 9,3% e pode cair ainda mais antes do fim deste ano.
Paulo Guedes, ministro da Economia, disse ontem (9) durante o Congresso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em Brasília, que a taxa de desemprego no Brasil está descendo para 8%. “Antes de o ano acabar nós estamos descendo [a taxa de desemprego] para 8%. Vamos terminar o ano com o menor desemprego que já vimos nesses últimos 10, 15 anos”, declarou o ministro.
Segundo o ministro, o Brasil encontra-se em uma situação melhor do que os demais países em desenvolvimento. “O Brasil está em um longo ciclo de crescimento. Criamos um ambiente de negócios que já tem contratos de R$ 890 bilhões. É 10 vezes o que um ministro investe”, explicou.
Na avaliação de Guedes, o País conseguiu atravessar a pandemia sem que a dívida pública estourasse e considera que o Brasil “está de pé”, apesar das dificuldades enfrentadas naquele momento que fizeram com que a dívida bruta do governo geral saísse de 74,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para 88,8%, por causa dos gastos extras referentes aos últimos dois anos. Essa taxa tem caído para 78,2% do PIB.
Paulo Guedes disse que empresas europeias manifestaram interessem no Brasil após a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O ministro considera que o Brasil está crescendo e suas relações comerciais, para além da Europa, também. Guedes afirma que o País comercializa com a Europa, hoje, US$ 7 bilhões, mas com a China, por exemplo, são UR$ 120 bilhões. “Vocês estão ficando irrelevantes para nós”, disse o ministro em relação à Europa.
*Com informações de AgênciaBrasil