O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma licitação para contratar uma empresa que monitorará as redes sociais em busca de conteúdos relacionados à instituição. O objetivo é rastrear postagens e identificar usuários, visando combater a desinformação e proteger a integridade do tribunal.
O pregão eletrônico nº 90029/2024, com um orçamento de R$ 344.997,60, iniciou a sessão de abertura no dia 14 de junho de 2024 e está atualmente em fase de julgamento das propostas recebidas.
Desde a pandemia de Covid-19, o monitoramento das redes sociais se intensificou, especialmente durante as eleições de 2022, e continua crescendo sob o pretexto de defender a democracia. O STF argumenta que essa medida é necessária para manter a ordem e garantir que informações falsas não prejudiquem a percepção pública da justiça.
Críticos, no entanto, veem essa ação como uma forma de controle social excessivo. Eles argumentam que a vigilância constante pode limitar a liberdade de expressão e questionam se tal monitoramento é compatível com os princípios democráticos.
A decisão do STF de monitorar as redes sociais reflete uma tendência crescente de instituições governamentais utilizarem tecnologias avançadas para supervisão de conteúdos online. O debate sobre a linha tênue entre segurança e liberdade continua a ser uma questão central no cenário político e jurídico brasileiro.
Fonte: Instagram Karina Michelin