A ex-presidente Dilma Roussef, do Partido dos Trabalhadores (PT), conquistou o título de "Mulher Economista 2023" concedido pelo sistema Confecon/Corecons, uma união do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e os conselhos regionais da categoria.
O comunicado oficial do Cofecon destaca que a escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023 reflete o reconhecimento de seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel crucial na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil.
Atualmente, Dilma ocupa a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como "Banco dos BRICS".
Durante seu mandato no Palácio do Planalto, de 2011 a 2016, a petista focou em medidas para expandir os gastos públicos, enfrentando um período caracterizado por uma grave crise econômica e aumento do desemprego. Sua destituição do cargo ocorreu devido a um processo de impeachment, impulsionado pelo agravamento das tensões com o Congresso Nacional e acusações de práticas de contabilidade criativa, conhecidas como "pedaladas fiscais".
Em agosto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) confirmou, por unanimidade, a decisão que arquivou a Ação de Improbidade Administrativa que investigava as "pedaladas fiscais" atribuídas a Dilma, ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e ao ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
A entrega da honraria está programada para ocorrer em 2024.