Há algumas semanas, o Pedra Azul News noticiou o furto coletivo que aconteceu no Posto do Café, localizado em Marechal Floriano. Na ocasião, torcedores do Cruzeiro, que se dirigiam à Cariacica para o jogo do time mineiro, levaram uma série de itens do referido estabelecimento. Alguns envolvidos nesse evento estavam com a camisa da “Máfia Azul”, uma torcida organizada do Cruzeiro.
O caso repercutiu e chegou até Minas Gerais, de modo que a cúpula da referida torcida tomou ciência do ocorrido. Diante disso, a própria Máfia Azul entrou em contato com o Posto do Café para saber o valor do prejuízo. Na sequência, a torcida realizou um pix no valor de R$5 mil em favor do prejudicado e emitiu uma nota no Instagram, informando do pagamento e também que os responsáveis pela ilicitude já tinham sido identificados e penalizados administrativamente.
De tudo isso, o que fica?
O ressarcimento do prejuízo só foi possível, assim como a identificação dos responsáveis, graças à informação prestada pelo bom trabalho da imprensa. Se o caso não houvesse sido noticiado, o Posto do Café amargaria um tremendo prejuízo, no mais angustiante silêncio. A imprensa deu voz ao natural clamor por justiça e ela foi feita, dentro de um razoável patamar civilizatório.
Vivemos em um tempo em que a imprensa, enquanto instituição, anda muito desacreditada. De fato, há muitas críticas pertinentes sobre o tema. Mas o fato é que estamos diante de uma prova cabal de que é possível fazer bom jornalismo e prestar um efetivo serviço à sociedade.
Toda essa movimentação do ressarcimento por parte da cúpula da torcida organizada só foi possível porque seus membros tomaram ciência do que realmente aconteceu no Posto do Café.
Tudo isso só foi possível graças ao bom trabalho da imprensa.