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Opinião

Lula: "Pela primeira vez, conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista”

Flávio Dino sempre se declarou abertamente comunista.

Redação Pedra Azul News

15/12/2023 - 00:00:00 | Atualizada em 15/12/2023 - 09:50:44

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Em 2019, então governador do Maranhão, Flávio Dino afirmou em uma entrevista ao programa Segunda Chamada do canal MyNews: "Sou comunista, graças a Deus". Flávio Dino foi filiado ao PCdoB (Partido Comunista do Brasil) por 15 anos e foi eleito governador do Maranhão por essa sigla, ou seja, Flávio Dino sempre se declarou abertamente comunista.

Em resumo, o comunismo é uma ideologia política e econômica que busca uma sociedade sem classes, sem propriedade privada dos meios de produção e sem Estado, visando alcançar a igualdade social e econômica.

Quando o comunismo é implantado, ele tende a resultar em regimes totalitários, nos quais o Estado exerce controle absoluto sobre a sociedade e suas instituições, negando a espiritualidade e os valores religiosos (ateísmo), promovendo o coletivismo e igualitarismo forçado. Além disso, busca alcançar seus objetivos através da subversão cultural, influenciando a maneira como as pessoas pensam e percebem o mundo.

Historicamente, todos os regimes comunistas foram ditaduras. Atualmente temos Cuba, Coreia do Norte, China, Laos, Vietnã.

Hoje muitas pessoas negam várias realidades, uma delas é a negação da maldade, e o maior exemplo da negação da maldade é o comunismo e todos os horrores que causou.

O fato de muitas pessoas hoje em dia, sobretudo os jovens, acreditarem na viabilidade do comunismo — e até que ele é moralmente superior — prova que elas não conhecem nada da história do comunismo. Portanto, elas não temem o comunismo — o que significa que esse mal pode se repetir.

De acordo com “O Livro Negro do Comunismo”, escrito por seis estudiosos franceses e publicado, nos Estados Unidos, pela Harvard University Press, a quantidade de pessoas assassinadas — não pessoas mortas em combate, e sim civis comuns tentando viver suas vidas — pelos regimes comunistas foram:

— América Latina: 150 mil.

— Vietnã: 1 milhão.

— Leste Europeu: 1 milhão.

— Etiópia: 1,5 milhão.

— Coreia do Norte: 2 milhões.

— Camboja: 2 milhões.

— União Soviética: 20 milhões (muitos estudiosos acreditam que o número seja consideravelmente maior).

— China: 65 milhões.

Esses números são bastante tímidos. Só na Ucrânia, por exemplo, no antigo regime soviético e o Partido Comunista Ucraniano ajudaram a matar de fome entre 5 e 6 milhões de pessoas em dois anos. É quase inconcebível que apenas 14 milhões de outros cidadãos soviéticos tenham sido assassinados.

E, claro, esses números não descrevem o sofrimento enfrentado por centenas de milhões de pessoas que não foram assassinadas: as sistemáticas violações à liberdade de expressão e religiosa, de abrirem uma empresa e até de viajarem sem permissão do partido; a ausência de imprensa e judiciário não-comunistas; a pobreza de quase todos os países comunistas; a prisão e tortura de povos inteiros; e, claro, o trauma sofrido por centenas de milhões de amigos e parentes dos assassinados e presos.

É fácil perceber a escuridão, enquanto encarar a luz pode ser mais desafiador. A presença de um ministro no Supremo Tribunal Federal, que se identifica como comunista e exibe atitudes autoritárias tanto em sua atuação como ministro quanto ao longo de sua carreira, nos causa séria preocupação.

Apesar das preocupações, não percamos a esperança.

Por GESIEL REZENDE

Lula: "Pela primeira vez, conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista”
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