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Eleições

TSE nega pedido de campanha de Bolsonaro sobre inserções no rádio

Auditoria apontou que houve mais inserções de rádio para Lula que para Bolsonaro.

Redação Pedra Azul News

27/10/2022 - 00:00:00 | Atualizada em 27/10/2022 - 09:30:40

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Crédito: Antonio Augusto/Secom/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou na quarta-feira (26) o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as supostas irregularidades nas inserções em rádios. Na segunda (24), a campanha do presidente disse que foram 154 mil inserções de rádio a menos que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Alexandre de Moraes considerou não haver “qualquer comprovação” em relação ao fato questionado pela campanha de Bolsonaro e pediu, também, que se investigue se houve "crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno".

Em pronunciamento feito na noite de quarta, Bolsonaro disse que nunca agiu fora da Constituição. “Sempre respeitei a Carta Maior, passei por momentos difíceis, mas figurando em nome da democracia. Nunca se ouviu uma palavra minha para cercear a mídia ou retirar direito de quem quer que seja”, declarou o presidente.

Segundo o presidente Bolsonaro, os técnicos responsáveis pela auditoria constataram que havia um "desbalanço" entre as inserções do PL e do PT. "Foi exigido que apresentássemos provas em 24h. Nós apresentamos provas contundentes. Poucos minutos após nós apresentarmos as provas, um servidor do TSE foi sumariamente demitido. Esse servidor (...) prestou depoimento à Polícia Federal expondo seu ponto de vista e falando até que, de fato, já havia ocorrido há algum tempo. Ele havia participado ao seu chefe imediato e não havia tido nenhuma resposta".

O servidor demitido do TSE declarou ter sido alvo de retaliação por relatos que faz desde 2018 sobre falhas na fiscalização de inserções da propaganda eleitoral gratuita pelas emissoras. Já o TSE alega que as alegações do servidor são falsas e criminosas.

Bolsonaro disse ainda que espera seriedade das autoridades de Brasília. "Eleição se define no voto e aquele que tiver mais votos dentro da urna, deve assumir o cargo", concluiu o presidente.

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