O Brasil enfrentou um triste recorde em 2023, com um aumento de 1,6% nos casos de feminicídio em comparação com o ano anterior, conforme revelado por dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgados na última quinta-feira (7).
O relatório alarmante aponta que 1.463 mulheres perderam suas vidas devido ao feminicídio ao longo do ano passado, marcando o maior número registrado desde a criação da Lei 13.104/15, em 2015, que trouxe para o Código Penal uma nova modalidade de homicídio qualificado: o feminicídio.
A análise revela que 18 unidades da federação apresentaram taxas de feminicídio acima da média nacional, atingindo 1,4 vítimas para cada 100 mil mulheres.
O estado de Mato Grosso liderou as estatísticas, registrando a maior taxa de feminicídio em 2023, com 2,5 mortes para cada 100 mil mulheres. Apesar do índice alarmante, o estado apresentou uma queda de 2,1% na taxa de vítimas em relação ao ano anterior.
Esses números sombrios refletem a urgência de ações eficazes e políticas públicas robustas para combater a violência contra as mulheres no Brasil. O aumento contínuo dos casos de feminicídio é um alerta para a sociedade e as autoridades, destacando a necessidade premente de medidas preventivas e de proteção às mulheres em situação de risco.