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Divulgação : Polícia Militar

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Polícia

Adolescente que atacou colegas na Bahia se comunicava com capixaba que invadiu escola em Vitória

Casos devem reabrir discussão sobre a segurança nas escolas.

Redação Pedra Azul News

28/09/2022 - 00:00:00 | Atualizada em 28/09/2022 - 09:53:06

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Divulgação : Polícia Militar

Um adolescente de 14 anos causou pânico e desespero em uma escola na Bahia (BA) ao promover um ataque usando a arma do próprio pai, um subtenente aposentado da Polícia Militar.  O ataque aconteceu no Colégio Eurides Sant'Anna, em Barreiras, oeste do estado. Jovem também portava um facão e algo semelhante a uma bomba caseira.

Uma estudante de 19 anos com deficiência física morreu no ataque. Segundo informações do G1, a moça foi morta por golpes de facão e, por ser cadeirante, não teve condições de se defender.

Para a polícia, não havia um alvo específico. "Ele já entrou atirando, não tinha um alvo fixo, então ele tentou acertar o maior número de pessoas possíveis. Em algum momento, a arma 'picotou' [falhou]. Houve uma certa imperícia dele, porque o revólver falhou em alguns momentos. Quando ele conseguiu atirar na entrada do colégio, as pessoas começaram a correr", disse o delegado responsável pelo caso, Rivaldo Luz.

O pai do agressor disse que, apesar de introspectivo e com poucas amizades, o garoto era um bom menino. No entanto, as investigações apontaram falas racistas e violentas em publicações do adolescente na internet.

As investigações também seguem em outros estados porque há indícios de relação com casos ocorridos em outros lugares do Brasil. "Nós estamos investigando [com] outras autoridades para conseguir entender os motivos, a forma, se alguém financiou e incentivou de alguma forma, se participou desse atentado", concluiu o delegado.

No dia 19 de agosto deste ano, um jovem de 18 anos invadiu uma escola em Jardim da Penha, Vitória (ES). Seu objetivo era matar entre seis e sete pessoas.  Henrique Lira Trad, ex-aluno da Escola Municipal Eber Louzada, portava faca, arco e flechas, coquetel molotov e bombas caseiras. Ninguém ficou ferido gravemente. Mais de um mês após o ataque, o jovem foi transferido para o presídio. Henrique também fazia publicações suspeitas na internet.

A Polícia da Bahia concluiu, após investigações, que o estudante de 14 anos se comunicava com o capixaba pelas redes sociais. Henrique seria mentor do adolescente. Em entrevista para A Gazeta, o delegado Rivaldo Luz disse que o adolescente e o capixaba começaram a manter contato antes do atentado na escola em Jardim da Penha. A polícia agora quer interrogar Henrique Lira Trad para saber sua participação no ocorrido na Bahia.

Entre tantos casos de atentados em escolas, no dia 26 deste mês mais um caso assustou o mundo. Na Rússia, um homem portanto símbolos nazistas abriu fogo contra alunos e funcionários de uma escola. Treze pessoas morreram, sendo sete crianças, e mais de vinte ficaram feridas. O atirador é um homem de 34 anos, ex-aluno da escola.

O estado de saúde do adolescente responsável pelo atentado na Bahia e sua identidade não foram revelados. O garoto está sob custódia após também ser atingido por 4 disparos. O autor dos disparos não foi identificado. A escola não tinha câmeras de segurança.

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